O Gameboy de Deus
Ele é louco e eu fui expulsa de Marte, aterrei de cabeça na Terra numa pedra grande e dura, e claro, depois acontece o que acontece.
Ao que parece estamos todos a jogar um jogo que desconhecemos – salvo ele, que os outros dois já morreram, certo amigo?! certo!. Deus, que tem que passar o tempo e arranjar forma de premiar-nos, mesmo sendo as bestas mais bestas que ele pôs acima da Terra, parece que anda entretido a ver-nos atravessar rios e saltar por entre arbustos, fazendo-nos subir de nível, qual guerreiro na selva perdida, para atingir graus superiores de felicidade. Porque que graça teria, conhecer e dominar as regras do jogo, sabendo de todos os obstacúlos e armadilhas e podendo permanecer nele uma vida inteira? nenhuma, obviamente! Acontece então, que neste singular brinquedo com que Ele se entretem, o ganhador é cada um de nós, que para isso atravessámos obtáculos e passamos os níveis. Ele se limita a desenhar o jogo e a complicar-nos a existência com acréscimos de dificuldade inesperados, aos quais vamos reagindo conforme podemos, mas que nos permitem atingir um grau de satisfação e felicidade em crescendo – ou pelo menos isso diz ele, que está louco!
Ele é louco e eu fui expulsa de Marte, aterrei de cabeça na Terra numa pedra grande e dura, e claro, depois acontece o que acontece.
Ao que parece estamos todos a jogar um jogo que desconhecemos – salvo ele, que os outros dois já morreram, certo amigo?! certo!. Deus, que tem que passar o tempo e arranjar forma de premiar-nos, mesmo sendo as bestas mais bestas que ele pôs acima da Terra, parece que anda entretido a ver-nos atravessar rios e saltar por entre arbustos, fazendo-nos subir de nível, qual guerreiro na selva perdida, para atingir graus superiores de felicidade. Porque que graça teria, conhecer e dominar as regras do jogo, sabendo de todos os obstacúlos e armadilhas e podendo permanecer nele uma vida inteira? nenhuma, obviamente! Acontece então, que neste singular brinquedo com que Ele se entretem, o ganhador é cada um de nós, que para isso atravessámos obtáculos e passamos os níveis. Ele se limita a desenhar o jogo e a complicar-nos a existência com acréscimos de dificuldade inesperados, aos quais vamos reagindo conforme podemos, mas que nos permitem atingir um grau de satisfação e felicidade em crescendo – ou pelo menos isso diz ele, que está louco!