Quando uma gaja não tem sorte …
o melhor é sorrir, senão corta os pulsos e não é
com a faca da manteiga!
Depois da epopeia, vamos lá levar o carro à inspecção
com 2 meses de atraso - que se onde o levo a fazer uma revisão primeiro, que se
agora viagem e depois trabalho ao fim de semana e já é Natal e bora fazer malas
novamente e regresso e fecho do ano e mais trabalho - lá foi o ZE à oficina, não
uma, mas duas vezes, que era necessário trocar os nevoeiros e obviamente não
tinham em stock. E, coisas de gaja, na primeira visita advertindo que o carro
tinha que ir à inspecção, lá perguntei se tinham alinhado a direção, ao que
recebi a resposta como que obvia, que sim. Escusado será dizer que no sábado
seguinte, depois da mudança de luzes e de 2 horas de espera para fazer a
inspecção, descobri que não tinham alinhado coisa nenhuma! Inspecção passada
com anotação, porque o desalinhamento não era suficiente para chumbar! Lá está
o tal sentido sem sentido, que não serviu de coisa alguma por conta de um
qualquer tipo, a quem não apeteceu verificar o que realmente tinham feito à
maquina.
Uma semana depois, sábado, após descanso merecido
ao veículo, lá me dispunha a ir fazer compras entre o final da série e o inicio
do filme (que com 4 canais não dá para mais) quando chego ao carro e pensando
que depois de 10 anos não me poderia queixar de ter que mudar a pilha do
comando, descubro que o ZE não tem bateria, nem um sinal por mais pequeno que
fosse de actividade. Lá está, pobre, a ajudar a economia local, que outro remedio
não tive que procurar a loja da terra que abre no sábado à tarde, para comprar
os víveres essenciais à minha sobrevivência. Esperemos que amanhã, o bom
vizinho da farmácia, me faça o obsequio de carregar a bateria do automóvel com
os cabos comprados noutros tempos, também pouco oportunos para descargas, em
que o ZE resolveu adormecer profundamente.
2 Comments:
Qualquer coisa me chamou para aqui vir, ao fim de uma ausência sem motivo, ou explicação racional. Talvez porque me chamo ZE. Talvez porque o apelo viesse a crescer. Talvez porque moro longe da farmácia ou simplesmente porque aquilo que se tem guardado profundamente dentro de nós, possa estar adormecido mas jamais apagado.
Agora, já com os quatro piscas ligado, te desejo muita saúde.
Beijinho, Guapa!
Há coisas que nunca tiveram explicação, talvez por isso, jamais poderão ser apagadas.
E as saudades que eu tinha dos teus comentários!
Besos Guapo.
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