7 anos (de Uma vida qualquer, expulsa de Marte)
E de 2006 a 2013 foi um piscar de olhos.
E de 2006 a 2013 foi um piscar de olhos.
E talvez tenha aprendido a envelhecer sem o pânico de contar os dias que
já foram, ou esteja adormecida no consolo de um amanhã melhor para compensar um
ontem arrependido, ou simplesmente continue ingenuamente a pensar que sou imortal,
apesar de sentir que “seria capaz de morir por haber vivido”; como certo, tenho
o prazer dos amanheceres sorridentes de novos dias, melhores que ontem e piores
que amanhã, sem objectivos definidos nem linhas de meta a cruzar em tempo
record. E não parecendo eu, não parecendo meu, sabe bem viver hoje, sem
esquecer o ontem, nem olvidar que amanhã existe.
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