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23 maio, 2013

7 anos (de Uma vida qualquer, expulsa de Marte)

E de 2006 a 2013 foi um piscar de olhos.
E talvez tenha aprendido a envelhecer sem o pânico de contar os dias que já foram, ou esteja adormecida no consolo de um amanhã melhor para compensar um ontem arrependido, ou simplesmente continue ingenuamente a pensar que sou imortal, apesar de sentir que “seria capaz de morir por haber vivido”; como certo, tenho o prazer dos amanheceres sorridentes de novos dias, melhores que ontem e piores que amanhã, sem objectivos definidos nem linhas de meta a cruzar em tempo record. E não parecendo eu, não parecendo meu, sabe bem viver hoje, sem esquecer o ontem, nem olvidar que amanhã existe.