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24 setembro, 2014

Do canto da sala

Há os amigos de uma vida e para a vida, 
aqueles com quem já rimos e já choramos, 
que nos viram o melhor e o pior,
o que queríamos mostrar e o que não conseguimos esconder.
E há as suas mulheres, esposas, companheiras, 
que em devaneios maternais, 
nunca são o que eles realmente merecem.
E depois estás tu, que numa empatia invulgar 
ouviste mais do que pensei falar, 
vislumbre de sinceridade crua,
sem juízos, nem sorrisos perfeitos.
E é digno de ver o brilho no seu olhar,
como lhe emolduras o sorriso 
que resplandece felicidade.
Nunca lhe permitas que te ofereça menos que isso.