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21 setembro, 2009

A “Rentrée” de uma qualquer vida (expulsa de Marte)


Mês e meio de férias depois e cá estou eu: cidadã portuguesa oficialmente residente em Düsseldorf, com direito a pagar impostos na Alemanha, que já me entregaram a Lohnsteuerkarte para 2009 - se há coisa que aprendi no último ano, é que este é o primeiro “direito” que se adquire em qualquer país.

E 45 dias deveriam ter chegado para as visitas inadiáveis, mas nunca chega. Verdade seja dita, que se os dias escasseavam quando o poiso era a Margem sul um ano inteiro, parece ridículo pensar que em mês e meio se consiga o que não se conseguia muitas vezes numa dúzia de meses. E as saudades, tomam outra forma de consciência.

De atitude renovada e refrescada, mas pela companhia de uma mãe que me conhece melhor que ninguém que pelos dias de descanso, bastou uma frase para que a verdade caísse encima de mim como o martelo na cabeça do Coyote. Não raras vezes, nos deixamos abater por uma falta de auto-estima sem razão aparente. Haja atitude, como houve, mesmo que às vezes inconveniente.