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23 fevereiro, 2012

14 fevereiro, 2012

12 fevereiro, 2012

Cinco Anos

E já passaram tantas coisas. E nada está igual.
Recordo que foi o concluir de uma conversa, que como tantas outras, não se compadecia de assunto. Terminou dizendo que gostava de ser diferente, y pensé: y yo también, e as palavras começaram a fluir transformando-me.
Encontrei-o por acaso, nesse ritual tonto de relembrar o passado, tentando entender o presente.
Já viu a luz do dia, num compasso que não consigo esquecer a cada palavra lida.
Não sei se foi dedicado, a ele ou ao mundo, não importa.
Hoje é meu, porque neste tempo, nunca deixaram de estar comigo, o sol, a lua, as nuvens, a chuva e o vento, sabendo quem são.
Obrigada.

10 fevereiro, 2012

Palavras leva-as o vento

Estar afastada das pessoas, nos adormece as lembranças. E ao voltar, as mudanças que pensávamos nos tinham toldado o caracter, desaparecem como por arte de magia. Nem todos os despertares são agradáveis. E dou comigo novamente a castrar palavras que não quero ouvir, por inconvenientes, e a requerer esclarecimentos, por interpretações dúvias.
Tenho a certeza que já estive aqui, mas não encontro nas memórias, a porta que escolhi para sair.

09 fevereiro, 2012

Ouvidor sinónimo de Auditor, mas ...

... quando entenderão as pessoas, que prova de auditoria, não pode ser apenas e só, palavras melodiacamente balbuciadas ao som da lei do menor esforço?!

08 fevereiro, 2012

Uma vida qualquer, de cabeça na rocha

O problema das descobertas, é que nunca sabemos o que vamos encontrar, o problema das redescobertas, é que podemos encontrar algo substancialmente diferente do que esperávamos. Nesta minha incursão pelo que fui, pelo que sou e pelo que ainda gostaria de ser, (quase) tudo tem sido surpresas. De arrogante a submissa, de persistente a apática, de tímida a promíscua, de corajosa a cobarde. Não necessariamente nessa ordem, não necessariamente análise alheia. Nunca me questionei como hoje sobre quem sou. Talvez, por não haver dúvida substancial, talvez, por não haver maturidade, talvez apenas por excesso de consciência ou falta dela. Passei demasiado tempo a ser quem pensei, para aceitar com facilidade, que afinal o não sou.

06 fevereiro, 2012

Saramago ou a jangada de pedra cozida

Gostei-lhe da escrita. Da pontuação, que parecendo atrapalhada apenas é própria, das maiúsculas dialogais, do uso e abuso das vírgulas, para intrometer os pensamentos do autor na descrição do narrador. Até a ficção do seu relato surreal, conseguiu prender-me às folhas de um livro novo, que agora se percebe lido. Não lhe perdoo porém, o final pobre, que mais parece que foi acudir uma emergência, de panela queimada.