>

19 julho, 2006

Deve ser …

Não suporto, não aceito, não acredito e provo a quem for necessário – como aliás tive que o fazer - que na maioria dos casos, é um sinónimo de frases pouco agradáveis. É que me dizem: “não consigo”, e eu oiço: não quero, não me apetece, vai chatear outro, pensas que não tenho mais nada que fazer, faz tu, e, poderia continuar, mas acho que a ideia está clara.

Esta noite mal pernoitei, apenas quando cheguei a casa, olhei para a minha cama e ouvi-a dizer: “não tens saudades minhas?!”, e claro, não resisti a deixar-me cair suavemente sobre ela e fechar os olhos durante uma escassa hora, para retribuir-lhe a atenção.

Descobri que tenho algo em comum com aquele refrigerante tão popular, de que toda a gente conhece os ingredientes, mas não se descobrem as proporções. Juntamos responsabilidade, consciência e estupidez nas doses certas e … no apareces tu, aparezco yo! felizmente o inventor percebeu o erro e não houve produção em série.

2 Comments:

Anonymous Anónimo retalha...

O inventor só não optou pela produção em série, para o mundo te dar mais valor... afinal, tudo o que é muito bom tem de ser também algo raro, senão, perde valor!

É o «síndrome elitista» dos seres humanos, damos sempre mais valor ao que é menos comum.

E com os nossos congéneres, tirando raras excepções (que apenas servem para confirmar a regra) a coisa repete-se: quanto mais raro é encontrarmos alguém com esta ou aquela qualidade, mais valor damos a essa pessoa...

19 julho, 2006 15:31  
Blogger Uma vida qualquer retalha...

E pensava eu que tinha sido expulsa de Marte ...

20 julho, 2006 00:03  

Enviar um comentário

<< Home