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05 dezembro, 2006

O Minho com papá e mamã, o padrinho que teria escolhido e a madrinha que escolhi (das opções que tinha)
(Comentou-me no regresso, sorridente e convicta, numa dessas paragens para esticar as pernas e beber café, que se o tivesse conhecido antes do seu baptizado, o teria escolhido para Padrinho. E eu, não tenho dúvidas)


Ofereceu-me um gato, que eu acho que é gata porque é cor de rosa, embora se chame Farrusco que é nome de gato. Falamos muito durante a viagem. Emprestou-me o mapa, que eu gosto muito de mapas, e ensinou-me que se chamava GPS manual, e também revistas. Eu avisei que queria ir a Istambul, mas afinal não fomos (papá disse-me que entenderia porquê quando me mostrasse onde fica no meu mapa do mundo). Disseram que íamos a Espanha e pensei que tinha chegado, mas afinal não, mas fui. A Sra. assustou-me porque eu não tinha dinheiro para pagar a conta, mas ela não queria assustar-me. E vi o Benfica e fui um pouco benfiquista, e ele disse que também era um pouco portista, por mim. Dormi no mesmo quarto que a madrinha. E tiramos muitas fotografias, eu gosto de fazer caretas, mas dizem-me para não as fazer, mas eu faço na mesma. Brinquei muito com ele, gosto de brincar com ele, é divertido. Escrevi o seu nome no papel e ele no final descobriu que eu sabia contar para trás. Papá falou muitas vezes comigo, para explicar-me quando me estou a portar mal e a fazer birras. E fomos à praia, mas eu queria ir mesmo à praia, mas não me deixaram, só podia ver, diziam que estava frio. Em Espanha a madrinha falava estrangeiro e perguntei-lhe porquê, e quando lá estávamos eu cantava: “Somos portugueses” muitas vezes e cada vez mais alto para que todos soubessem, mas a madrinha pediu-me para parar, não percebi porquê. Brincamos às escondidas, porque a minha casa é pequena e não dá, mas eles dizem que sim. Combinamos que cuidaria bem do gato e brindaria aos amigos sempre que me apetecesse, que foi ele que me ensinou. E do que mais gostei, é que ganhei uma mala do 95, que adoro, e agora já não me separo dela.

(Qualquer semelhança com o que lhe passou pela cabeça, terá sido pura coincidência – bem queria eu!)

3 Comments:

Anonymous Anónimo retalha...

Bom dia minha amora!
Gosto de te "ler" e "sentir"....
Parece-me que estamos com instinto maternal...
Fica-te bem!!!Eu quero ser a madrinha! ;)
Bjo e Bjo
Andreia

06 dezembro, 2006 10:41  
Blogger Ana retalha...

Grande fds, sim senhora!!!
E sim, tb acho que te fica bem esse ar maternal (desculpa, mas não me parece bem a expressão «madrinhal»), mas tb não é novidade, dás-te tão bem com as crianças...
Acho que é porque elas também, como tu, pensam muitas vezes que devem ter vindo de Marte (só não sabem é ainda verbalizar isso dessa forma), porque este raio deste mundo e das pessoas que encontram pela vida fora são incompreensíveis!
Bem vinda de volta à maravilhosa vida urbana :-)

06 dezembro, 2006 12:37  
Blogger Uma vida qualquer retalha...

Eu só queria ser a criança.

06 dezembro, 2006 17:47  

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