Vou levar a apatia a passear
Acordaremos cedo, para aproveitar o despontar do dia - esse mágico momento em que o sol pinta o céu de cores lindas - e rodaremos calmamente, ao som dos pensamentos que abafarão a música que tocar. Tomaremos o pequeno-almoço nesse recanto alentejano, que tantos sorrisos me ofereceu; no único lugar onde o café com leite acompanha uma ironia inteligente, que se nos descuidamos, barra o croissant que se quer seco. Continuaremos viagem absortos em recordações várias e conjecturas diversas, com a alegria estampada no rosto, que a sarcasmo não fará por menos. Chegaremos a um destino comum a demasiados, e aproveitaremos cada momento na companhia de uma protecção maternal, que nos aconchega a alma. E no regresso, a apatia terá ganho cor, deixando essa transluzida aparência que me entristece; porque as palavras são momentos, e há instantes mais eternos, e esta vida, que é a minha, se alimenta de alegrias e tristezas, em partes iguais.
Acordaremos cedo, para aproveitar o despontar do dia - esse mágico momento em que o sol pinta o céu de cores lindas - e rodaremos calmamente, ao som dos pensamentos que abafarão a música que tocar. Tomaremos o pequeno-almoço nesse recanto alentejano, que tantos sorrisos me ofereceu; no único lugar onde o café com leite acompanha uma ironia inteligente, que se nos descuidamos, barra o croissant que se quer seco. Continuaremos viagem absortos em recordações várias e conjecturas diversas, com a alegria estampada no rosto, que a sarcasmo não fará por menos. Chegaremos a um destino comum a demasiados, e aproveitaremos cada momento na companhia de uma protecção maternal, que nos aconchega a alma. E no regresso, a apatia terá ganho cor, deixando essa transluzida aparência que me entristece; porque as palavras são momentos, e há instantes mais eternos, e esta vida, que é a minha, se alimenta de alegrias e tristezas, em partes iguais.
Manta cosida por Uma vida qualquer às 12:46
6 Comments:
Boa viagem. Bom alimento, de tristeza, de alegria.
Que esta vida é como alcatruz de nora mourisca: umas vezes cheia, outras, vazia, mas sempre dando de beber à alma sequiosa da gente.
Besos, Niña. Única.
Deixa a ir contigo,
por esse Alentejo mágico, vai fazer-lhe bem agora que os campos mudam de cor e as aves voltam para o calor.
Deixa a ir contigo,
mas não deixes a conduzir, nem ao teu amigo Madza, nem á tua própria "carcaça".
Deixa a ir contigo,
e deposita-a num ponto bem alto, aproveita e traz a alegria, para dares de vez o SALTO.
Um abraço meu ao senhor do croissant e á sua companheira meia de leite.
E se te apetecer SALTAR, já sabes onde me podes encontrar. NO mesmo Alentejo.
Beijo no teu passeio a dois
Quem sabe se não termino o descanso, na esplanada desse antro oscuro e pequeno, cujo nome não recordo, mas que fez as delicias de outros tempos, entre risos e lembranças alheias? Veremos. Obrigada e boa viagem, boa estadia e bom regresso.
Beijo na tua delicada amizade e beijos para quem lá te aguarda.
Zé, que conste em acta, que mais uma vez, me enriqueces-te a fraca cultura. Após alguma procura, descobri o que é um alcatruz de nora, já pensando que até o amigo google desdenhava da minha laracha com Cervantes, aparecendo na procura o D. Quijote!
Muito agradecida.
Besos
Pena que na tua estadia acabasses por perder tanto tempo em esperas quase a levar ao desespero... ainda bem que lá estavas, ainda bem que, no meio das esperas, houve tempo para pormos em dia conversas há tanto tempo adiadas ou interrompidas e até para «deitar conversa fora», coisa tão rara de conseguir no quotidiano.
E a alegria que me levaste, só por teres feito a viagem e estares lá, já ninguém ma tira!
Ainda por cima, testemunhaste duas estreias: do pequenito num torneio internacional e da (cada vez menos) pequenita nas saídas :-)
Obrigada, amiga! Ou, num tom mais condizente contigo e com o evento: gracias, niña!
Besos!
De nada guapa, é sempre um prazer partilhar as alegrias de quem amamos.
E ao quarto dia, recomeçaria!
Besos
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