Sensação de liberdade
Sempre gostei de conduzir, ainda relembro com um sorriso nos olhos, as incursões a qualquer feira que dispusesse de carrinhos de choque, para experimentar essa fantástica sensação que era ter um volante entre as mãos.
A licença para matar foi presente de maioridade dos progenitores, e recordo, ainda com estranheza, a primeira vez que o veículo familiar me foi confiado. Fazer-me acompanhar pela máquina, foi sempre uma questão de horário, que jamais seria cumprido.
Tive em mente nunca desfazer-me da minha primeira compra – sentimentalismo irracional de que preenchemos a alma - alguém houve, no entanto, que acho inapropriado e pouco me durou o propósito.
Hoje, é liberdade.
Sem cabelo ao vento, a sensação de brisa na face, permanece. Esse tempo, teu e meu, o silêncio, o momento de sonho. Na tua companhia, planeio um futuro perfeito, relembro um passado triste e vivo um presente consciente, com o sol, as nuvens, a lua e as estrelas escoltando cada metro percorrido, zelando por nós.
Sempre gostei de conduzir, ainda relembro com um sorriso nos olhos, as incursões a qualquer feira que dispusesse de carrinhos de choque, para experimentar essa fantástica sensação que era ter um volante entre as mãos.
A licença para matar foi presente de maioridade dos progenitores, e recordo, ainda com estranheza, a primeira vez que o veículo familiar me foi confiado. Fazer-me acompanhar pela máquina, foi sempre uma questão de horário, que jamais seria cumprido.
Tive em mente nunca desfazer-me da minha primeira compra – sentimentalismo irracional de que preenchemos a alma - alguém houve, no entanto, que acho inapropriado e pouco me durou o propósito.
Hoje, é liberdade.
Sem cabelo ao vento, a sensação de brisa na face, permanece. Esse tempo, teu e meu, o silêncio, o momento de sonho. Na tua companhia, planeio um futuro perfeito, relembro um passado triste e vivo um presente consciente, com o sol, as nuvens, a lua e as estrelas escoltando cada metro percorrido, zelando por nós.
6 Comments:
Foi sem mais nem menos
Que um dia selei a 125 Azul
Foi sem mais nem menos
Que me deu para arrancar
Sem destino nenhum...
Viva o espaço que me fica pela frente
E não me deixa recuar
Sem paredes sem ter portas nem janelas
Nem muros para derrubar
Bom, minha querida, no teu caso, essa de não ter muros para derrubar... depende :-) (brincadeirinha, claro)
Eis um prazer de que acabei por prescindir durante uns poucos de anos, usando a viatura apenas para as delocações diárias, casa-trabalho-casa, com entrega e recolha de crianças nos colégios pelo meio.
Só há cerca de 3 anos redescobri o prazer de conduzir quilómetros a fio, por estradas mais ou menos conhecidas, a horários mais ou menos «decentes»... e que bem me soube!
Com uns milhares de quilómetros feitos entretanto, tornou-se um símbolo, que muito prezo, da minha independência, da minha capacidade de ir onde quiser, quando quiser, por onde quiser, dependendo apenas de moi mêmme!!!
Com ou sem cabelos ao vento, a sensação de liberdade de se ir por caminhos desconhecidos, para algures (ou nenhures) é incomparável!
Talvez, um dia me encontre...
Sim, talvez me encontre.
Eu até me atrevia a escrever a parte do "Tutururu", mas parece-me um pouco "abixanado"... :)
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