Ir de cortos
Por algumas horas, revivi a sensação de ser estudante e andar nos copos, sem maior preocupação que pagar a minha rodada chegada a hora. El humedo é ou faz parte – questão a verificar na próxima visita – do centro histórico de uma cidade pequena e bonita, com uma Catedral deslumbrante pela quantidade e qualidade dos vitrais, com uns jardins refrescantes para longas ou curtas caminhadas – isso fica ao gosto do consumidor – uma Plaza Mayor como qualquer uma das que conheço – quadrada e com esplanadas suficientes para albergar nativos e visitantes – um Parador com fachada para admirar o tempo que se julgue necessário – e entretanto sonhar com pernoitar nela – um rio para recorrer e entreter o transeunte contando as suas pontes, as estátuas dos seus heróis e as igrejas de diferentes épocas e estilos, e principalmente uma vida própria que podemos admirar sentados num qualquer banco, observando a mesma passar após ter bebido uns cortos – pequenos copos de cerveja – sempre acompanhados de uma tapa de comer e não chorar por mais, apenas porque no próximo poiso será diferente e quem sabe se melhor, e a um preço de fazer correr lágrimas de saudades quando acaba o circuito.
Por algumas horas, revivi a sensação de ser estudante e andar nos copos, sem maior preocupação que pagar a minha rodada chegada a hora. El humedo é ou faz parte – questão a verificar na próxima visita – do centro histórico de uma cidade pequena e bonita, com uma Catedral deslumbrante pela quantidade e qualidade dos vitrais, com uns jardins refrescantes para longas ou curtas caminhadas – isso fica ao gosto do consumidor – uma Plaza Mayor como qualquer uma das que conheço – quadrada e com esplanadas suficientes para albergar nativos e visitantes – um Parador com fachada para admirar o tempo que se julgue necessário – e entretanto sonhar com pernoitar nela – um rio para recorrer e entreter o transeunte contando as suas pontes, as estátuas dos seus heróis e as igrejas de diferentes épocas e estilos, e principalmente uma vida própria que podemos admirar sentados num qualquer banco, observando a mesma passar após ter bebido uns cortos – pequenos copos de cerveja – sempre acompanhados de uma tapa de comer e não chorar por mais, apenas porque no próximo poiso será diferente e quem sabe se melhor, e a um preço de fazer correr lágrimas de saudades quando acaba o circuito.
11 Comments:
Bem-vinda de volta ao fantástico mundo das folhas Exel!!!
Já agora, qual é a cidade pequena e bonita? E onde fica?
Charraz, distraído? Leon.
Sandrina,tal qual o Saramago quando viajeiro. Um dia gostava de escrever assim...
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Nada disso, Zé. Apenas uma questão de ignorância. Onde fica Leon? Cheira-me que é no norte (estou a fazer a associação com o antigo reino de Leão e Castela) e sei que jé teve direito a um "Seat" mas eu gosto sempre de aprender...
Santos? Zé? ZMSantos? não sei como prefere que o trate, mas esclareça-me que resolvemos o assunto num ápice!
Assim sendo, já só me falta a casinha em Formentera e o cão, que o premio nobel eu dispenso!! e como iamos aproveitar o sol das Canarias! - agradecem-se os elogios dão sempre um novo ánimo quando nos parece que alguma palavra não está no sitio!
Vamos lá ver se eu consigo informar-te Charraz (ou por um endereço útil, sendo realistas!)http://maps.google.es/maps?oi=eu_map&q=Le%C3%B3n&hl=es
Sandrina, o trato é Zé, sem o você.
Peço desculpa pelas inevitáveis comparações com outras penas.O elogio, se o houve, está subjacente àquilo que me provocas, pela maneira como escreves, que me trás à memória imagens e sons, livros e escritores que li.Nunca encerrou, em si, apenas um ligeiro cumprimento.
Esclarecido. E viva a Galiza! Quantos aos elogios, eles são mais que merecidos, mas tem cuidado, o Zó sofre de elogiozite compulsiva aguda. Mesmo assim tem mais bom gosto nas letras que na música...
E já agora, tu não mudas de tema?
Se eu ligasse a provocações, Sr Charraz, diria que não gosto nada da música de uma banda chamada Boémia...
Obrigada Zé.
Charraz, viva a Galiza porque?
E não, eu cá não mudo de tema, que tenho que preservar a minha fama de chata insistente.
Não é na Galiza? Pareceu-me que sim... e a mi me gusta los Gallegos...
Eu também não mudo, ou tens o monopólio da chatice?
Não Charraz, começaste bem e acabaste tropezando na fronteira galega do mapa, fica em Castilla-Léon.
O monopolio ainda não o consegui, mas já estive mais longe, pelo que nem penses que o vou partilhar contigo.
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