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29 janeiro, 2008

Hoje, 29 de Janeiro de 2008

Hoje o dia começou cedo, demasiado cedo numa noite que não acabou. E ao acordar, a angústia de sair duma cama que já foi perfeita; e agora é demasiado grande, e estará fria e vazia.
Os minutos passaram num misto de temos tempo com o tempo não espera.
Olhaste uma a uma cada divisão da casa, como se da última vez se tratasse e, no entanto, continuará tudo no mesmo sítio.
Um dia como qualquer outro sabido diferente de qualquer um: a fila, a portagem, o rádio na estação de sempre e o caminho sem retorno a jornada completa.
Uma espera eterna, os vinte minutos de despacho da mala com quase tudo, que é tanto e tão pouco; a separação adiantada pelo comum bem da segurança.
E foram chegando, e trocamos palavras de conforto e silêncios desconfortáveis.
Um café matinal, para despertar, como outra qualquer manhã em que teríamos um semblante cansado pelas horas sem dormir, os pés destroçados e no sangue correria mais que a inquietude.
As últimas confidências, o último beijo, o último adeus, de hoje; porque hoje é o primeiro dia, porque hoje é menos um dia para te reencontrar, meu Amor.

1 Comments:

Blogger Trovador da Lua retalha...

Eu, e comigo toda a Dusseldorf, anceia por ti. Beijo Amor, e até já.

31 janeiro, 2008 14:09  

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