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31 agosto, 2007

A folha pautada de Deus
E a pena (de uma vida expulsa) de Marte

A lua estava cheia, redonda e alva como nunca recordara vê-la.
Abrilhantava a escuridão de um céu limpo e negro num perfeito momento de liberdade. Voltei a vislumbra-la iluminada por um sol laranja que lhe escondia as formas. Imponente, engalanava o espaço azul-marinho e opaco, como nunca vi.
Acompanha-me todas as noites; alma pensativa que vagueia pelo firmamento buscando resposta a perguntas por formular, não conheço desamparo. Lança sua escada, e sem saber, trepam até o seu regaço desde onde protegem os meus voos, dia após dia.

Obrigada .