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11 maio, 2007

Requintes de maldade

Uma noite escura, o sol do dia

derrama lágrimas com cobardia,
tempo que espera acordado
o pecado, de uma decisão tardia.
A confusão de um labirinto
que cresce na razão do pensamento,
entre arbustos e bravas roseiras
apenas tentando enganar sentimentos.
E me apavora a fria crueldade
mesmo sabendo-a talhada a ingenuidade,
que engalanada em frase delicada
abrigará requintes de maldade.

2 Comments:

Blogger zmsantos retalha...

Inequívoca Marciana, soberba, como sempre!

Besos.

11 maio, 2007 17:02  
Blogger Uma vida qualquer retalha...

Obrigada Zé (um Senhor, como sempre!)
Já tinha saudades tuas.
Besos

11 maio, 2007 17:54  

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