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19 junho, 2007

Cristal

Apenas recuerdo ver aquellas gotas cristalinas deslizar por sus mejillas en dos ocasiones. La primera, uno de los días más negros de mi vida: cuando él partió, sin aviso, traicionado por un corazón capaz de comportar todo el amor del mundo, pero incapaz de soportar un golpe en su pecho. Lloraba su amor consolándome, mientras me acariciaba con cariño intentando apartar mi tristeza. Sin dramas, sin gritos, sin falsas crisis que aparecen al tiempo de una visita más. Hace una semana escasa me explicaba como en una cama de hospital, en una noche negra de equivocaciones desmedidas, se apoderaba de ella el dolor y volvía a correr en su rostro cansado, esa salada agua cristalina.
Te quiero mucho, yaya.

2 Comments:

Anonymous Anónimo retalha...

hoje tive um dia péssimo, não sei porquê, por acaso até acho que sei, tem de haver sempre um dia péssimo escolhi o de hoje.
mas efectivamente não sei como vim aqui parar, só estava à procura dos retalhos do miguel, isto porque não o encontro,e então vim aqui ver se via alguma coisa sobre.deparei-me com isto e tive curiosidade, espectáculo você consegue ganhar-me e em duas linguas. peço-lhe imensa desculpa mas não resisto, por duas razões, primeira porque sou um adepto incondicional do superficial, segunda porque adoro confusões. relativamente à primeira não temos nada em comum, relativamente à segunda adoro confusões.
Você tem medo de quê?

26 junho, 2007 20:54  
Blogger Uma vida qualquer retalha...

Num primeiro momento, após a pergunta lida, responder-lhe-ia que tenho medo de viver. Mas agora que o penso, não descubro um medo. Talvez me falte descobrir que já morri.
Espero que (também) tenha encontrado os retalhos do miguel.

27 junho, 2007 11:19  

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