>

26 junho, 2007

Castradora de palavras

Sem entender como, silenciei a voz no eco da solidão.
Uma consciência tardia que aniquila convicções,
uma luta perdida: o ser e o não querer.
E a cada nova leitura, uma lágrima.
Exorcista de sentimentos efémeros
escondidos em palavras bonitas e vazias
escritas em fundo negro.