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16 maio, 2007

Barragem de sentimentos

A nascente há muito se desconhece,
já vai longe e a ninguém importa de onde fluiu
a corrente de natural água límpida
que segue um curso traçado à medida.


Do seu corpo apenas uma certeza,
buscará edificar a barragem
que filtrará os seus sentimentos.

A foz, uma indecisão,
ainda o seu leito não desenhou todas as margens
e o caminho que percorre, não procura sal
nem triangulo de formas gregas.

Todo teu, como bem sabes.


2 Comments:

Blogger zmsantos retalha...

Depois de escutar o marulhar das tuas águas, fico com vontade de subir esse rio. De encontrar o fio primordial que o alimenta. De descansar nos seus remansos. De voltar a ser o embrião sem forma nem género do primeiro minuto, mesmo sabendo que, depois, só a morte restará para contar uma estória.

Eu, salmão perdido do meu delta, me entrego à força da tua corrente...

Besos.

16 maio, 2007 10:19  
Blogger Uma vida qualquer retalha...

E sem essas vidas que o partilham, que sentido faria continuar a delinear o trajecto?
Besos

16 maio, 2007 13:40  

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