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09 fevereiro, 2007

É tempo

O dia começa cedo, ainda noite, mesmo em jornadas não encerradas, que o transformam em semana. Tem um sabor amargo, que o decorrer das horas vai adoçando com pequenas vitórias, fruto apenas de ilusões, que impelem a continuar. A sua cor fugaz, indefinida, mais não é do que um reflexo, impossível de alcançar. E passam minutos que se convertem nas doces horas, e corro atrás dele, como numa maratona que sei perdida desde a partida. É tempo. É o meu tempo; desalinhado, inconformado, desarrumado, emergido no caos que teima em não buscar a saída, por sabe-la perto, mesmo sem estar.