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24 janeiro, 2007

Mi confidente

Quando um nó me aperta a garganta,
quando o estômago se me encolhe, comprimido,
quando as lágrimas me correm pelas faces,
quando a raiva me inunda o corpo;
quando o brilho se instala nos meus olhos,
quando a alegria decora o meu sorriso,
quando o sol ilumina o meu caminho,
quando quero, apenas estar contigo;
o branco, invadido de um negro decorativo:
desfaz o nó, descomprime o estômago,
seca as lágrimas, esvazia a raiva,
engalana o brilho, robustece a alegria,
aclara a luz e traz-te até a mim.