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09 julho, 2013


Confissões

Odeio magoar as pessoas que me importam. Aquelas que me fazem sorrir quando não quero, que me secam as lágrimas quando não sou capaz de as conter, que me ouvem mesmo que não queira falar, que se preocupam com os meus problemas como se fossem delas. As que me buscam para carpir as mágoas, para brindar festejos, para sussurrar segredos que se querem gritados, para partilhar a vida.

Odeio magoar as pessoas que me importam, porque as desculpas não se pedem, evitam-se. E a consciência, que é minha, não tem que ser um reflexo seu.