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05 junho, 2008

Prisioneira ou a fuga de uma qualquer vida (expulsa de Marte)

Numa cela com paredes de vidro,
risco os dias que faltam para se abrir a porta.
Sei que chegarão as saudades
dum companheirismo insubordinado,
que sempre foi fiel ao carrasco, porque a corda,
parte sempre do lado mais fraco.
Lembranças de um olhar retrospectivo,
que não levarei comigo,
ganharam novas cores
na distância de um tempo que já foi.
E fica-me o saber, que da experiência,
que mais não é que um acumular de erros,
levo desta casa, desta cadeia sem grades,
desta cela, em que eu me aprisionei.

1 Comments:

Blogger Trovador da Lua retalha...

Também eu risco paredes com dias perdidos. E tenho funda a esperança, que a tua liberdade conquistada, me ajude também a um dia ser livre.
Beijo Amor.

05 junho, 2008 13:46  

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