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07 outubro, 2006

Dúvidas

E do outro lado da linha ouvia-se: “Ma****n, Ma****n, Ma****n” (que aqui, não se faz publicidade a empresas, por muito boas que sejam). E mais um convite recusado.
Num desses jantares combinados a última hora da tarde, comentava-lhes que gostaria de ter acesso a outra dimensão. Uma que me permitisse avaliar-me através da comparação. Onde pudesse ver, o que teria feito outra qualquer vida se tivesse ocupado o meu cargo, vestido a camisola da empresa que trago tão agarrado ao meu corpo, que já se confunde com ele. Porque no fundo, não quero aceitar, não quero acreditar, nem sequer pensar que possa ser incompetência, mas, não haveria outra forma? não acontecerá o mesmo em todo o sitio? os imprevistos não nos alcançam a todos? Repito há muito tempo, que aqui vive-se num microclima muito especial, como se pudéssemos ser o berço da Lei de Murphy. Mas não será apenas a justificação graciosa, que a minha alma quer dar ao bom senso, para não destruir-lhe a auto-estima? O tempo o dirá.

4 Comments:

Blogger Cravo a Canela retalha...

"Onde pudesse ver, o que teria feito outra qualquer vida se tivesse ocupado o meu cargo"

Curioso, não devias estar mais preocupada com o que tu poderias fazer noutro cargo, doutra empresa, com outras condições, com outro ambiente?

Já dizia o Variações: "Muda de vida, se há vida em ti a latejar!".

09 outubro, 2006 09:33  
Blogger Ana retalha...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

09 outubro, 2006 12:19  
Blogger Ana retalha...

Subscrevo a 100% o comentário antecedente... Mas tu não pensas nem por um minuto que se calhar tu é que estás sobrecarregada/subaproveitada, que com outras condições, em que não tivesses de te preocupar com "paletes de coisas" :-) talvez pudesses dedicar-te mais àquilo que realmente gostas de fazer e que é suposto uma profissional como tu fazer???
Toca a arrebitar e não deixar cair esse véu de dúvida que, ainda que ténue, não pode existir, porque se algum defeito existe por esses lados, minha linda... é precisamente teres "vestido a camisola da empresa que trago tão agarrado ao meu (teu) corpo, que já se confunde com ele".
Porque às vezes dedicação a mais leva a que o que tu fazes para além da tua obrigação passe a ser tua obrigação... lê o teu próprio post sobre os casais, relações e namoradas/companheiras/mulheres-mães e aplica, mutatis mutandis, à tua situação profissional.
Acho que assenta que nem uma luva!

09 outubro, 2006 12:21  
Blogger Uma vida qualquer retalha...

As minhas dúvidas não se prendem com o meu desempenho técnico, mas com a capacidade ou falta dela de liderar pessoas, além de que quantidade não implica qualidade, meus caros. O tempo o dirá.

09 outubro, 2006 12:53  

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