Desculpa, não deveria ter sido assim
Partilhei contigo o meu primeiro beijo e a recompensa. Soubeste ao meu tempo da ida para Beja, num regresso cheio de ânimos. Trocamos cartas meses a fio, escrevendo o que conversaríamos no fim-de-semana. Desvendei-te em primeira-mão o adeus a uma virgindade guardada sem pudores. Acompanhas-te o meu primeiro emprego e a descoberta desse mundo cruel. Viajamos juntas a destinos escolhidos em consenso. Consolaste a minha alma no dia que conheceste a minha casa e chorei lágrimas de arrependimento.
Caminhas a meu lado com um sorriso nos lábios e um lenço na mão, e neste momento, preciso deles. Hoje, fui eu que guardei o entreabrir de lábios, numa caixa com tampa.
Estiveste sempre aqui, porque não poderia ser de outra forma.
Desculpa, não deverias ter sabido assim.
Partilhei contigo o meu primeiro beijo e a recompensa. Soubeste ao meu tempo da ida para Beja, num regresso cheio de ânimos. Trocamos cartas meses a fio, escrevendo o que conversaríamos no fim-de-semana. Desvendei-te em primeira-mão o adeus a uma virgindade guardada sem pudores. Acompanhas-te o meu primeiro emprego e a descoberta desse mundo cruel. Viajamos juntas a destinos escolhidos em consenso. Consolaste a minha alma no dia que conheceste a minha casa e chorei lágrimas de arrependimento.
Caminhas a meu lado com um sorriso nos lábios e um lenço na mão, e neste momento, preciso deles. Hoje, fui eu que guardei o entreabrir de lábios, numa caixa com tampa.
Estiveste sempre aqui, porque não poderia ser de outra forma.
Desculpa, não deverias ter sabido assim.
2 Comments:
perdemos o medo da exposição? Parece-me bem. Besos, niña! :-)
Não, ganhamos a dor do arrependimento.
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