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15 junho, 2006

As gavetas do meu armário

Vou mudar a minha vida, custe o que custar. Vou exercer daquilo que realmente sou, uma trintona independente, orgulhosa e alegremente só. Estou cansada que me vendam o peixe, que todos precisamos de alguém – eu sei que não sou diferente, mas não precisa é de ter uma gaveta no meu armário – que é fantástico acordar com alguém de manhã – acordo mal disposta, não necessito que ninguém veja! – que os bons momentos partilhados sabem sempre melhor – e os maus que passam a ser a dobrar, ninguém se lembra ?! Gosto de fazer o que quero, quando quero e porque quero, e apesar de tudo, isso não é compatível com partilhar uma vida com alguém. O meu dogma necessitava ser posto em causa para que eu entendesse que não era uma verdade absoluta, mas uma forma de vida, agora que já o sei, é só vive-la.