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29 maio, 2006

Amanhã será mais fácil

Suponho que a arrogância de pensar que somos especiais e diferentes, não nos deixa acreditar que nos podem enganar, com tanta facilidade, como a uma criança com o mito Pai Natal, principalmente quando não conseguimos discernir o suficiente como para encontrar uma justificação plausível para tal maldade – e não me refiro ao mito Pai Natal, que esse ao menos serve para que as criancinhas mais revoltosas se comportem condignamente durante o mês de Dezembro.
Nunca entendi a necessidade que algumas pessoas têm de sentir-se bajuladas pelos outros, mesmo que para isso tenham que mentir, dissimular, inventar, imaginar e criar uma personagem de ficção suficientemente interessante para despertar o interesse que elas pensam que não possuem.
O certo é que apesar de tudo – e de saber que o fui - não me sinto enganada, bem repito há muito tempo que não devemos subestimar o poder da negação - para o caso o da minha racionalidade. É que custa explicar que para uma vez que deixou o coração decidir, ele se tenha deixado enganar!