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04 novembro, 2006

Frescura do ar que flutua

No verde oloroso se observa um cantar silencioso.
As ramas castanhas decoradas com flores cheirosas, enfeitam um tronco cansado;
o Inverno foi rigoroso: triste, frio e chuvoso.
Mas o sol com todo o seu esplendor
volta para iluminar o infinito azul do céu, está a brilhar.
E neste cenário, digno de janela esquecida,
a minha alma espantada, se enche de estranha alegria.
A frescura do ar que flutua, invade o meu corpo
e a música silenciosamente cantada faz-me dançar…
Uma flor colorida e cheirosa graceja o meu cabelo
e esqueço que foi Inverno e o sol ilumina o meu caminho,
e a frescura do ar que flutua sussurra em meu ouvido:
“A primavera voltou, e a frescura do ar, já flutua”

SBD 04.11.1994

Parabéns, por essas 12 bonitas e frescas primaveras, Sara.

2 Comments:

Blogger Ana retalha...

Obrigada, em nome dela.
Não sei se alguma vez cheguei a dizer-te o quanto me comoveu descobrir «A frescura do ar que flutua», quando mo disseste, há poucos meses.
É que saber que um acontecimento tão importante para mim também mexeu com uma amiga tão querida como tu foi uma revelação.
Adorei!
Bjs grandes e obrigada... por tudo!

06 novembro, 2006 15:31  
Blogger Uma vida qualquer retalha...

Com tantos agradecimentos, um dia destes tenho que mudar o nome para: "Retalhos babados e assoados de uma qualquer vida".

Beijo amiga

06 novembro, 2006 15:56  

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