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28 junho, 2012

Vitória amarga ou La suerte de los vencedores

Não é o passar do tempo, é o assistir à transformação
Foi uma vitória amarga, seria-o sempre, atendendo a 90 minutos de futebol onde a Espanha não dominou e Portugal mostrou que já não é apenas um conjunto de jogadores, mas uma Equipa. A sorte fez a diferença, e só a sorte; afinal a barra travou uma bola e o poste ajudou a meter a outra.
E é um gosto não ouvir falar de árbitros e perceber que os dois treinadores viveram o mesmo jogo.
Tiro o chápeu ao Paulo Bento, não esquecendo que para mim, Humberto Coelho foi quem iniciou, há já alguns anos, a transformação da Selecção. Curiosamente a outro nível, continua lá.
Que nos sirva para entender como podemos chegar longe, mesmo sem ganhar, podemos voltar de cabeça erguida, e bem erguida. Espero que façamos a nossa parte e não haja transformações imediatas de Bestiais em Bestas, não o merecem.

Seguimos camino a la Final. Sin reconocer un equipo que domina las partidas con tanta posesión de pelota, que llega a cansar, tuvo que reinventarse para ganar, empujado por la suerte.
Pero vale la pena oir Casillas hablando del Equipazo que tiene Portugal o Del Bosque, ese Señor que siempre me recordará el Yayo por su pelo gris y su cara de abuelo, admitir que ha sido un partido equilibrado, donde apenas han sido capazes de destacarse en la prorroga y que ganar ha sido una cuestión de suerte. Y que la suerte nos acompanhe, para que la pelota entre en la porteria adversária antes de acabar los 90 minutos.