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22 julho, 2013


Eu (ou a auto-análise de uma qualquer Vida expulsa de Marte)

E já tenho a minha dose de distâncias para esta vida e para a próxima, se existir. Que de mãe, de pai, de avós, de tios e primos direitos com os quais brincamos em criança e gostaríamos ter bebido uns copos sábado à noite em adultos, não se pode trocar, muito menos ignorar quando os amamos. E posto isto, parece-me a mim que os sentimentos por muito bonitos e nobres que sejam, aprendemos largamente a controla-los, até porque de pouco serve querer chorar no colo da mamã, por muito que ela gostasse também de simultaneamente nos passar a mão no cabelo, quando sabemos que não é possível, razão pela qual se aprende, umas vezes a chorar mesmo sem colo e outras a conter as lágrimas. E se isso fez de mim uma pessoa fria e distante, pois é o que há, até porque em última análise, quem vai ter que viver com isso sou eu, e eu, por enquanto, vivo bem assim. E sem traumas por favor, que fui uma criança muito feliz, uma adolescente muito complicada e sou uma mulher que continua a sorrir à vida, mesmo sabendo que esa puta, siempre va jodiendo.

3 comentários:

  1. E fazes muita falta a tanta gente!
    És uma pessoa linda: por dentro, como por fora.
    É Impossível conhecer-te e não te amar.

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  2. Desce à terra Peter Pan, que eu apresento-se duas dúzias de pessoas que amariam enforcar-me da árvore mais alta deste jardim à beira-mar plantado!
    Bom fim de semana.
    Besos

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  3. Duas dúzias de patetas, certamente. Não acredito nisso, mas a ser verdade, pois que se enforquem eles, que não sabem o que vales, e nem fazem falta como tu fazes.
    Espero que estejas bem.

    Beijos dos grandes, e bom fim-de-semana para ti também.

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